Você é plenamente
feliz como profissional? Ou apenas tem momentos de alegria, como um aumento de
salário ou as tão esperadas férias? Apesar de muitas vezes as palavras alegria
e felicidade apresentarem significados semelhantes é importante compreender e
entender as diferenças entre os termos.
Alegria é algo momentâneo. Receber um prêmio, subir de cargo e realizar
uma boa viagem de férias são exemplos de elementos que deixa um profissional
pontualmente alegre. Já a felicidade faz parte de um conjunto maior, que
envolve esfera profissional, individual, espiritual, social, financeira e
familiar.
Passamos grande parte de nossos dias no trabalho, e atuamos em nossas
profissões durante muitos anos. O período de mais energia de nossas vidas são
dedicadas ao trabalho, e fazendo aquilo que não gostamos e não nos
identificamos pode causar grande insatisfação.
“O dia em que eu fizer o que gosto serei feliz, ou o dia em que me
aposentar serei feliz. Pensar assim não adianta, e o fundamental é fazer um
planejamento de vida, traçando metas e objetivos, quaisquer que sejam”, comenta Yasushi Arita, especialista em autodesenvolvimento e presidente da Arita
Treinamentos.
Foco no trabalho
Fatores como reconhecimento e qualidade de vida podem ter grande
influência na felicidade no trabalho. O mundo corporativo é alimentado pela
competição, e não ter atitudes positivas e otimismo exclui a pessoa do
contexto. Ser um profissional produtivo e que encara desafios com naturalidade
consequentemente o torna feliz, pois está dando seu máximo e fazendo o que
gosta.
“A companhia possui um papel de relevância na qualidade de vida no
trabalho e deve praticar ações investindo no feedback construtivo, na
integração da equipe, além de abrir espaços para a criatividade, permitindo que
a pessoa seja ela mesma”, opina Márcia Araújo,
psicóloga e especialista em Desenvolvimento do Potencial Humano.
Sabendo de seu papel a empresa tem a responsabilidade de realizar
pesquisas de clima e satisfação para saber o que seus colaboradores enxergam
como vantajoso e benéfico para suas vidas – o que agrada um indivíduo não é a
mesma que agrada outro. “As empresas têm o costume de ver as pessoas como um
todo, e não é certo benefício ou premiação que vai satisfazer todos os
funcionários”, alerta Yasushi Arita.
Ainda para ele, “manter a saúde física e mental, ter um bom
relacionamento com todos, ajudar a sociedade de alguma forma, e buscar sempre a
evolução pessoal e profissional são dicas que podem trilhar o caminho para a
felicidade”.
Fonte: Portal Carreira e Sucesso - autor Caio Lauer
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